O OBSERVADOR é uma imitação de órgão de comunicação anglo-saxónico com interpretação política definida e constante que condiciona a informação e a opinião. Está no seu direito, cabe aos leitores avaliarem o crédito.
Passos Coelho nunca será social-democrata, mentirá o que for preciso para chegar ao poder e depois de lá estar voltará ao mesmo. Não estou a dizer nenhuma novidade, depois dos últimos quatro anos. Com ele, o "social" deveria cair da sigla do PSD e o "democrata" deve ficar bem ténue atendendo ao seu entendimento sobre a constituição, ao tratamento corporativista do partido em vez do respeito pela democracia representativa mas, sobretudo, porque quem lhe deposita o voto não fez mais do que o seu dever para pessoa tão importante. Soberba e arrogância.
Passos a caminho da reeleição. Por fim a social-democracia? |
Neste momento, os tecnocratas vêm buscar os votos e o poder às pessoas. Por incrível que pareça esses malditos votos ou apoios não saem da folha de excell, da Merkel, dos mercados. Que descoberta tão tardia para gente que se arroga sempre mais inteligente. O PSD está em crise de identidade por fraca geração de lideres e vai piorar. O PSD está em crise de resultados porque odeia social-democratas.
A celeridade com que o PSD-M aderiu à candidatura de Passos Coelho, sem esperar para ver se há mais, indica que é convictamente da mesma estirpe e isto vai dar muito errado.
Uma coisa é a arrogância de entenderem que têm sempre razão, outra coisa é a azia da realidade. É assim que ficam furibundos numa atitude mal formada do quero, mando e posso.
O insucesso é a austeridade do PSD, estranho que não goste.
O PSD ao perder a razão não hesita em atrapalhar os destinos do país metendo areia em todas as engrenagens possíveis. Estamos sempre a ver, fica registado.
O OBSERVADOR distraiu-se na foto, para condicionar a realidade é necessário a máxima atenção. O pai de Passos Coelho também não é deste PSD.
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